Amantes Ocasionais
Amantes Ocasionais
Vi-a numa esplanada seus olhos azuis chamaram-me à atenção, cruzamos por segundos os nossos olhares.
Era uma mulher linda, olhos azuis, cabelos loiros um pouco despenteados dava-lhe um ar negligé, o que sempre adorei, sua boca era sensual, vestia informalmente, mas notei que deveria ser uma mulher sofisticada.
Ela tomou seu café e levantou-se da mesa e dirigiu-se ao empregado para pagar, passou por mim, quase me tocou, senti seu odor, olhou-me de soslaio e continuou em direcção ao empregado, pagou o café e rindo, talvez por uma troca de palavras com o empregado. Tinha um lindo sorriso. Passou outra vez por mim e olhou-me novamente de cima para baixo.
Continuei sentado na mesa e tomei o meu café devagar, enquanto pensava naquela mulher loira de olhos azuis. Teríamos mais ou menos a mesma idade. Tomado o café chamei o empregado para pagar e quando chegou ao pé de mim, recebeu o dinheiro e entregou-me um pedaço de papel. Peguei nesse pedaço de papel e vi que tinha escrito: “ Não penses mal de mim, meu nome é Cláudia e reparei em ti e gostei, tens aí meu número de telemóvel e podes ligar dentro de uma hora”
Fiquei surpreendido mas, registei o telemóvel dela no meu. Sai do café e dei uma volta pelo jardim em frente, sentei-me num dos bancos do jardim, sempre a pensar naquela mulher loira de olhos azuis. Olhei para o relógio e vi que já tinha passado mais de uma hora, então liguei para o número que estava escrito no pedaço de papel que o empregado me deu.
Estava a chamar, pensei no que haveria de dizer, estava um pouco ansioso, ouvi então uma voz feminina muito suave e sensual:
tou!?
Olá! Respondi.
Continuei.
Deram-me este número, teu nome é Cláudia?
Sim sou. Então o empregado fez o que lhe disse? Que bom. Disse-me a Cláudia.
Tens de fazer agora, Cláudia? Perguntei
Não. Estou aqui em casa mas, nada para fazer a não ser ler ou ver um filme. Disse ela com uma voz calma e sensual.
Ah! E que pensas fazer? Perguntei meio ansioso
Continuar aqui sozinha a pensar que não percebeste a minha mensagem. Retorquiu ela.
Queres vir aqui tomar um copo e conversarmos um pouco? Convidou-me a Cláudia
“Meus deuses” pensei com meus botões.
Onde moras Cláudia?
Avenida da Igreja n.º 35, 1.º Dto. Vem que te preparo um lanche. Disse ela.
Estava perto da Avenida da Igreja, poderia ir a pé e então fui andando para casa da Cláudia.
Pelo caminho pensava porquê eu? Não tenho nada de especial. Sou um homem que passo despercebido à maioria das mulheres, bem espero que não seja uma prostituta de luxo, porque eu não alinho com prostitutas sejam de luxo ou não?
Cheguei n.º 35, 1.º Dto. Era aqui. Toquei a campainha. Vi que a porta estava semi-aberta mas, não ousei entrar.
Entra!
Põe-te à vontade, sou divorciada e tem calma porque estamos sós. Era a Cláudia que tinha vindo à porta receber-me.
Pensei: “ estas coisas não se passam assim, o que estará por detrás disso?”
Entrei e ela encaminhou-me para uma salinha perto da cozinha. Havia uma mesa coberta por uma toalha de linho alvo e em cima da mesa pude ver uma travessa com salada mista, uma garrafa de vinho tinto de marca Esteva, uma malga com azeitonas e queijo da serra que exalava aquele cheiro característico e bom e ainda um grande prato com presunto às fatias grossas.
Hum! Pensei cá para mim, bom lanche.
Senta-te e diz-me o teu nome? Mandou ela.
A Cláudia vestia um vestido azulado fino com alguns bonequinhos pequenos, mais parecendo um desses vestidos que as mulheres práticas usam quando cozinham e andam em casa. Estava demasiado sensual e muito sexy. Fiquei um pouco excitado só de olhar para ela e ver aquele corpo maduro bem escultural, o que me fez inibir por momentos. Ela passou rente a mim, já eu estava sentado e roçou a barriga e as ancas na minha nuca e ombros. Cláudia era uma mulher talvez com 1, 68 m de altura e 55 kg era esguia. Senti o calor do seu corpo ao roçar em mim, arrepiei-me. Peguei na garrafa do vinho e deitei no meu copo.
Cláudia sentou-se à minha frente e olhou-me fixamente nos olhos, fiquei um pouco embaraçado e desviei o olhar mas, ela debruçou-se na mesa, agarrou-me na cara suavemente e deu-me um beijo levemente na boca.
Senti o calor e o sabor dos seus lábios, estremeci.
Ah! Chamo-me Manuel. Respondi tentando desviar de mim a atracção que ela exercia em mim.
Num repente estava sentada ao meu lado, olhei para ela e não resisti, dei-lhe um beijo na boca. Abraçamo-nos com força e beijamo-nos demoradamente. Durante mais de dez minutos ficamos ali a beijar-nos e abraçar-nos, sentia-a toda colada a mim, um enorme calor percorria o meu corpo, meus deuses como era quentinha.
Vem. Diz-me ela pegando pela mão.
Seguia. Um tanto incrédulo pelo que me estava a acontecer.
Entramos num quarto, Cláudia atirou-se literalmente para cima da cama e estendeu sua mão que agarrou a minha e puxou-me na sua direcção. Fiquei por cima dela e tornei a beijá-la sofregamente, rebolamos na cama, ora um estava por cima ora outro. Senti seus seios duros contra o meu peito, tirei a camisa e ela tirou as alças do seu vestido e ficou com o peito todo nu, com uma das mãos desapertava-me o cinto das calças, estávamos excitadíssimos. Não parávamos de nos abraçar e beijar, nossos corpos colados escaldavam de tanta excitação.
Estávamos nus, ela tinha um corpo lindo espectacular para uma mulher já com 50 anos. Olhámo-nos novamente, exalávamos um cheiro a cio por todos os poros, abri-lhe as pernas devagar e meti a minha mão pelas suas coxas suavemente, até tocar na sua vagina quente e molhadinha toquei com os meus dedos a vagina sentindo o liquido quente, Cláudia gemeu baixinho, agarrou-me na cabeça e puxou-a para o peito dela, senti suas mamas duras e beijei-lhe os biquinhos, o meu pénis estava grande e duro e latejava, olhei para as coxas abertas e meti o meu pénis devagar na sua vagina, ela estremeceu e deu um gritinho, fui enterrando o meu pénis bem fundo na vagina dela, o prazer era demais, ela abraçava-me com força enquanto eu começava a possui-la, num vai e vem do pénis dentro da sua vagina, ela gemia com prazer.
Sou tua… toda tua amor. Sussurrava ela ao meu ouvido.
Isso amor. Sussurrava eu.
Fizemos amor durante um par de horas e cansamos.
Sinto-me tão bem. Dizia Cláudia.
Também eu amor. Dizia eu.
Cláudia beijou-me e depois disse-me: Gostei muito de ti e de fazer amor contigo. Espero que não seja a primeira e última vez, Nelo!
Pois, nessa altura do campeonato, já eu lhe tinha dito, que na intimidade me chamavam, de Nelo.
Eu também gostei muito de ti e pela minha parte não será a última vez que nos encontraremos, além disso, gostei muito de fazer amor contigo. Tenho o teu contacto e tu o meu e a gente encontra-se sempre e quando quiseres. Disse para a Cláudia.
Tu também tens os meus contactos e sempre que queiras, já sabes, porque tu és muito especial. Retorquiu.
Vamos? Perguntei.
Vamos! Exclamou
Mas continuamos bem agarrados, um ao outro, parecia que estávamos colados.
Era tão bom estar assim. No seu rosto estava estampada a felicidade. Não desgrudávamos um do outro, nem tínhamos vontade de nos separar, parecia que tínhamos medo de que fosse a última vez que estávamos juntos.
Vamos, Cláudia?
Vamos Nelo?
Já estávamos nesta conversa há mais de meia hora e não havia meio de despegarmos um no outro, como ela dizia: agora estamos agrafados um ao outro.
Mas tinha de ser e então lembrei-me de contar até três.
1
2
3
Vamos agora Cláudia!
Ela olhou para mim e disse: 4, vamos então Nelo.
Saí de casa dela e andei um pouco até ao local onde tinha deixado o meu carro, pensava nela e nos momentos óptimos que passamos e ri-me de prazer e satisfação. Vais ver que ainda te apaixonas, disse cá para mim. E se me apaixonar? Qual é o problema? Eu gosto dela e se ela quiser poderemos namorar e depois logo se vê.